Chico Xavier para Sempre

Chico Xavier para Sempre

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Livro dos Médiuns, ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores , é a segunda das cinco obras básicas do Espiritismo, publicada em 1861, por Allan Kardec.

De acordo com uma explicação mais formal, podemos afirmar que, O Livro dos Médins “versa sobre o caráter experimental e investigativo da Doutrina Espírita, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma “nova ordem de fenômenos”, até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.

Os fenômenos estudados por Allan Kardec, em meados do século XIX, os quais podemos dizer como precursores da Doutrina Espírita, foram os das “Mesas Girantes”, seguidos de fenômenos de deslocamento de objetos.

A busca por explicações racionais, levou Kardec a investigar tais fenômenos por dois anos, chegando à conclusão que, tais ações só eram possíveis devido a interferências de pessoas especialmente aptas em mediar tais “manifestações inteligentes”.

Logo em seguida, vieram as comunicações através de sons produzidos em mesas, onde estabeleceu-se que as perguntas de um entrevistador, deveriam ser respondidas com “uma batida para sim e duas para não”. As comunicações, com o passar do tempo, evoluíram, adotando-se primeiramente a utilização de um cesto com um lápis amarrado à uma de suas extremidades, utilizando-se uma ou mais médius que seguram o objeto. Pode-se dizer, que esse método é o precursor da Psicografia.

A diversidade dos tipos de comunicações, aumentaram, e devido à também diversidade de pessoas com uma aptidão mais apurada para um tipo e outros para outros, levou a Allan Kardec examinar cada caso cuidadosamente, onde veio a resultar o Livro dos Médiuns.

O Livro dos Médiuns, é o tipo de literatura que deve ser estudada por todo trabalhador da Seara Bendita do Mestre Jesus, pois nos ajuda a entendermos os nossos dons, únicos, de maior ou menor intensidade, que nada mais são que ferramentas que devemos utilizar para a verdadeira prática da Caridade.

Com esse livro, pode-se entender os fenômenos da Psicografia, Clarividência, Clariaudiência, Psicofonia (vulgo Incorporação), enfim, os inúmeros tipos de manifestações mediúnicas existentes.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

SER ESPÍRITA.

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.

Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar

o coração em templo eterno.

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação;

é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina

e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos

indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é

comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e

ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas

para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros,

suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita,

fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver

com todas as situações lá fora, sem alterar-se como

espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa,

na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no

meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser

exatamente igual a todos, porque todos

são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio

que se esforça para ser bom, porque ser bom deve

ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que

alguém trabalhe a sua própria cura.

Não é tornar o doente um dependente dos supostos

poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes

de Deus e nos seus próprios poderes que estão na

sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber;

é confortar-se em dar, porque pelas leis

naturais da vida, "é mais bem aventurado

dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos;

é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e

esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus,

nosso Mestre.

Do Livro "Aprendendo a lidar com as crises" –

Wanderley Pereira.